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Cinderela Pop: Uma reinvenção da Gata Borralheira em versão contemporânea

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Baseado na obra de Paula Pimenta, Cinderela Pop, é o segundo trabalho do diretor Bruno Garotti com Maísa Silva (Tudo Por Um Popstar). Desta vez, Maísa, interpreta a Cíntia, filha de um magnata conservador e de uma mãe carinhosa. A jovem vive literalmente, uma vida de princesa. Só que seu sonhos não envolvem um príncipe, mas se tornar uma DJ famosa. Após, a traição do pai, Cíntia se muda para casa de sua tia Ana (já que a mãe foi fazer um estudo arqueológico no Japão). Todo o processo de traição e divórcio dos pais, torna a menina descrente para com o amor. Do outro lado da história, Filipe Bragança interpreta Fredy Prince. O roteiro já deixa claro, ele é o príncipe da história. Ele sensível, músico, romântico e, obviamente, lindo, que como oposto de Cíntia, Fredy sonha com o amor idealizado.

O roteiro em si fala sobre múltiplas visões do amor. Cíntia tem sua descrença com ele, Fredy tem sua idealização, e vários outros personagens mostram sua visão sobre o tema. A tia Ana, que é o melhor alívio comigo de todos, se tornando a tia que todo mundo gostaria de ter. Já A madrasta má, Patrícia, feita por Fernanda Paes Leme, vê o amor apenas como um forma de alpinismo social. E tem a melhor amiga de Prince, Belinha, que foca no amor próprio. Todas essas pluralidade de pontos de vista só enriquecem o filme, já que todo o plot é conhecido. Sendo também um adaptação do conto da Gata Borralheira muito pé no chão. Quando se pensa que a trama vai vir com uma solução muito irreal, ele mostra uma opção plausível.

Um ponto importante a se destacar é que o longa é feito para o público infanto-juvenil. Ele foca exclusivamente em um tom de um público em específico. É um filme com pegada adolescente, bem despretensioso.

 

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