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Roda de samba em homenagem ao DIA DA MULHER SAMBISTA

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Projeto coletivo feminino, com financiamento coletivo de colaboração para a realização do projeto, homenageia o DIA DA MULHER SAMBISTA (Lei Nº 6.454, de 04 de janeiro de 2019), datado em 13 de abril (nascimento de D. Ivone Lara), com roda de samba de mulheres sambistas, discursos e homenagens à D. Ivone Lara e Elza Soares (com Crystal, Veronica, Késia Estácio, Janamo, Larissa Luz) e feira de gastronomia, moda e utensílios prioritariamente produzidos por mulheres.

Como uma iniciativa de realização coletiva, os principais grupos confirmados são: É Preta (Nina Rosa, Marina Íris, Maria Menezes, Marcelle Motta e Simone Costa), Flor do Samba, Moça Prosa, Negras Raízes, Primavera das Mulheres e Samba que elas querem (SQEQ), ao lado da DJ Cris Pantoja. Entre muitas outras participações, estão as cantoras: Áurea Martins, Maíra Freitas, Andrea Dutra, Mariana Bernardes, Simone Lial, Iracema Monteiro, Trio Sambadona (Elisa Addor, Clarice Magalhães e Roberta Nistra), Alice Passos e Maryzelia e o grupo Jongo Afrolaje, que abre o evento às 13h30. Aguarda-se a confirmação de presença da cantora Teresa Cristina (para leitura de manifesto em prol à mulher no samba, de autoria da Manu da Cuíca – compositora do samba-enredo da Mangueira 2019).

A participação das mulheres na história do samba sempre foi essencial, mas muitas vezes a atuação feminina foi pouco reconhecida. Agora, porém, mais do que nunca, é hora de cantar e celebrar a vida e a contribuição de compositoras, ritmistas, intérpretes e trabalhadoras do samba. Chegou a vez de Ivones, Jovelinas, Ciatas e tantas Marias que não podemos mais deixar de lembrar.

Para uma das idealizadoras e produtoras do evento deste ano, Patrícia Rodrigues, a participação das mulheres na história do samba sempre foi essencial, mas muitas vezes a atuação feminina foi pouco reconhecida. “Infelizmente ainda precisamos ‘provar’ que podemos ocupar alguns espaços que são majoritariamente ocupados por homens. Por isso, é muito importante não só para as mulheres sambistas o reconhecimento dessa data. Reconhecer que a mulher está inserida em todo o processo do samba, não como coadjuvante, é um passo essencial para a diminuição da descriminação no meio”, enaltece Patrícia — que quando soube da lei pensou imediatamente em produzir um evento em comemoração: uma grande roda, com diversas artistas e trazê-las para essa construção coletiva, e a partir de então, convidou duas amigas que também trabalham com o gênero do samba para colocar a ideia em prática.

O projeto é organizado e realizado apenas por mulheres, e o valor da vakinha será usado para custear os custos estruturais do evento e cobrir uma ajuda de custo mínima para a produção e para as artistas. Futuramente, ainda conta Patrícia, uma das idealizadoras, “a ideia é criar a cultura da data, como temos no dia nacional do samba, além de ser criado um legado para o restante do ano, como uma plataforma de divulgação de sambas de mulheres e uma roda de samba só de mulheres com grupos que se revezam”. “Vem coisa boa aí”, promete.

SERVIÇO:
Roda de samba em homenagem ao DIA DA MULHER SAMBISTA
Gratuito
Dia: sábado 13 de abril, de 13h à 00h
Local: Praça Cinelândia, Rio de Janeiro, RJ

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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