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Espirito Jovem: Os novos talentos de Elle Fanning

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É reconhecível o imenso sucesso que Nasce Uma Estrela teve, não só por suas músicas incríveis, como também por sua história cativante, e como qualquer sucesso ele acaba tendo sua fórmula copiada para que vire um caça niqueis eterno. Este é o caso de Espirito Jovem, com a bela Elle Fanning, dirigido e roteirizado por Max Minghella.

Até o momento, Minghella era conhecido pelo público geral como o motorista de The Handmaid’s Tale, agora surgindo como diretor deste musical juvenil, e que mostrou seu talento para direção no quesito visual. Tanto a fotografia, a produção de arte e a direção do elenco é muito bem afinada, criando uma aura própria assim como um estilo estético muito autoral, com muitas cores em neon. As músicas surgem em um mix de imagens que lembram muito clipes de música, o que neste caso não é um demérito, é apenas uma escolha estética e narrativa que demonstra o tom da obra. Todo o primeiro ato é brindado com músicas fora do Pop conhecido pelas massas, utilizando a incrível, e ainda desconhecida, capacidade de canto de Elle Fanning. Neste longa as músicas são usadas para demonstrar para onde a trama está caminhando, o que é um sacada muito interessante do diretor. Os personagens tem um desenvolvimento mediano, contudo, suficiente para não serem superficiais. Em particular o personagem Vlad (Zlatko Buric) que é o tutor de Sophie, tornando-se a figura paterna na vida da jovem, e também sendo um excelente alívio cômico.

O triste desse filme é a sua história clichê ao extremo. No meio do segundo ato ele se entrega a obviedade pura e abandona grande parte do seu estilo visual cativante, fazendo com que o filme caia no desinteressante. É verdadeiramente decepcionante assistir algo tão autoral com seu estilo indie deforma-se para um filme juvenil com triângulo amoroso bobo, que não dá em nada, e com um final tão insosso que leva a uma pequena revolta interna por indignação. O filme termina e a primeira reação define essa decepção quando o público diz: Foi só isso?

O que pode se considerar dessa obra é que Elle realmente é uma excelente cantora, e que Minghella tem um estilo visual de excelente, ele apenas não sabe escrever um roteiro criativo por enquanto.

 

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