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Fernando Torquatto fala sobre o processo de pesquisa do livro, que celebra seus 25 anos de carreira

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Fotografo e maquiador, Fernando Torquatto lançou livro em noite para convidados, na última terça-feira, 11 de Junho. O livro que celebra seus vinte e cinco anos de carreira conta com produção da Luste, direção criativa de Clayton Carneiro e texto de Antonio Trigo, aonde reúne imagens que marcaram sua vida profissional e pessoal.

Num bate papo rápido, o artista contou sobre o processo de criação do livro, além de comentar quem ainda pretende fotografar.

São 25 anos de carreira, como foi o processo de compilação das imagens? Você teve dificuldades?
Fernando Torquatto – Bom, o processo para elaborar esse livro foi bem complexo. Eu tenho um material enorme produzido, mas eu já tinha algumas fotos que sempre quando ia dormir, e eu queria lembrar de alguma coisa bonita que eu fiz, estavam ali na minha memória, essas foram fáceis.

Foram em torno de mais 200 imagens no livro. Tivemos um trabalho de pesquisa muito grande, revimos todo o material produzido na minha carreira, além de resgatar todo o material analógico, que foi escaneado. É claro que uma ou outra foto ficaram de fora, não dá para colocar tudo, mas ai eu posso fazer outro livro.

Eu ia justamente perguntar sobre isso. Você pretende fazer um novo livro com uma nova leva de fotos?
Fernando Torquatto – Eu acho que sim, livro é uma coisa viciante! Principalmente numa época de materiais tão descartáveis, se perde um material muito bacana pela rapidez da linguagem. Quando você vê um livro físico, né, impresso, com tanta qualidade, isso traz uma outra perspectiva do nosso trabalho.

Na sua carreira faltou fotografar alguém que você deseje, ainda?
Fernando Torquatto – Nacionalmente, tem a Vera Fischer, que é um ícone. Eu não me perdoo de não tê-la fotografado ainda, mas pretendo fazer em breve. E por uma questão de eu ter crescido tendo como referência a Madonna, ela claro, o que é algo bem ousado! Mas como eu consegui fotografar a Kate Moss e a Linda Evangelista, que são meus ícones de moda, quem sabe, Madonna acontece,né.

Você é uma referência muito grande tanto para fotógrafos como para maquiadores, como você sente nessa posição de ídolo e de referência profissional?
Fernando Torquatto – É muito bacana! Eu, de uma certa forma, nunca me vi muito como alguém como referência, mas obvio que o tempo passa, e a sua história vai falando por si só. Eu acho que mais do que eu me sentir como uma referencia, o meu trabalho talvez, ou com certeza, já inspirou muitas pessoas. Eu já tenho um tempo de carreira que muita gente jovem acabou decidindo o que ia fazer na vida, vendo a minha trajetória, isso é fantástico!

Se forem buscar mais a fundo, não é só as fotos prontas, ou eu estar arrumado para uma festa, mas é muita a energia, muito amor ao que faço, e, principalmente, ser fiel à quem eu sou.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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