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Terceira edição do Festival TOCA terá etapa virtual no Rio de Janeiro

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Em um ato de resistência, o Festival TOCA terá uma etapa virtual para abrir a sua terceira edição, no dia 19 de fevereiro, com a transmissão ao vivo gratuita de três shows inéditos, realizados no Teatro Riachuelo, em homenagem aos 80 anos de Dominguinhos (1941-2013), com direção musical de Marcelo Caldi.

Por conta da pandemia do novo Coronavírus, o evento precisou se reinventar e, após ser selecionado pelo edital Fomenta Festival RJ, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, conseguiu fôlego para realizar uma etapa digital com os shows e também com uma etapa regional do Festival da Canção, em que músicas inéditas poderão ser inscritas pela internet a partir de 19 de fevereiro.

O Festival TOCA tem curadoria de Alfredo Del-Penho e Pedro Luís, cantores, pesquisadores e compositores de música brasileira. Também curadoras da edição nacional do projeto, Vivi Borges assina a coordenação de produção desta etapa carioca e Michelly Muri é a responsável pela produção artística.

Aliás, o festival nasceu para promover o diálogo e a conexão entre diferentes gerações musicais. Ao relembrar a força dos festivais da canção em uma nova era digital, o Festival TOCA busca oferecer ao público uma programação diversificada, que contemple toda a riqueza da música brasileira.

A ocupação urbana – marca do evento, que lotou a Praça Mauá e o Centro do Rio com atrações gratuitas, entre shows, palestras e mesas de debate – não será possível desta vez por conta do isolamento social. Em compensação, a transmissão ao vivo e gratuita dos shows vai garantir que o TOCA possa chegar a todo o mundo, através das telas de TVs e telefones.

‘O TOCA foi criado para mapear e estimular a produção musical no Brasil. Esta etapa carioca será uma oportunidade de entender como funciona o processo dentro do Rio de Janeiro, estado que acolhe muitos compositores de diferentes regiões do país’, analisa Andréa Alves.

Uma noite especial para Dominguinhos

Para celebrar o legado do artista pernambucano, a apresentação foi dividida em três momentos: Instrumental Sanfônico (com a Orquestra Sanfônica, de Marcelo Caldi), As Canções de Domingos (com Durval Pereira, Beto Lemos e Marfa Kourakina e participação de Marcelo Mimoso e Juliana Linhares) e Pé de Serra, com a participação de Marcelo Mimoso e Lucy Alves. Dominguinhos faria 80 anos em 12 de fevereiro, exatamente uma semana antes do show.

José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em Garanhus (PE) em 1941. Começou a carreira aos oito anos de idade, quando começou a tocar e compor as primeiras músicas. Um ano mais tarde conheceu Luiz Gonzaga e passou a fazer parte da vida do lendário Rei do Baião. Além de convidá-lo para sua banda, o próprio Gonzagão o ajudou a produzir o primeiro LP, em 1964.

Com mais de 40 discos gravados ao longo de quase seis décadas, Dominguinhos também se destacou como autor de sucessos populares, como ‘Isso aqui tá bom demais’, ‘Eu só quero um xodó’ e ‘De volta para o aconchego’. Entre seus parceiros estão Chico Buarque (‘Tantas Palavras’, ‘Xote da Navegação’), Djavan (‘Retrato de vida’) e Gilberto Gil(‘Lamento Sertanejo’). Como instrumentista, acompanhou Caetano Veloso, Gal Costa, Rita Lee, entre outros.

Os três blocos temáticos do show vão repassar os hits e também apresentar composições menos conhecidas da imensa obra do homenageado.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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