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Roberta Campos lança “O Amor Liberta”, com positividade nestes tempos difíceis

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Roberta Campos fala sobre o processo de gravação do álbum.

Foto: Lucas Seixas

Sucesso da música popular brasileira, Roberta Campos sempre esteve em cena e, desta vez, segue colocando seus talentos à mostra. Hoje, a cantora e compositora lança seu novo álbum “O amor liberta”, em todas as plataformas digitais. O trabalho inédito, gravado durante a pandemia, apresenta novas particularidades da artista que estava há seis anos sem lançar um álbum.

Antes da estreia de “O Amor Liberta”, Roberta já havia presenteado os fãs com “Miragem”, no dia 17 de julho, single gravado ao lado de Alexandre Carlo, do Natiruts. Aliás, entre as muitas aprendizagens, vivências e mudanças que ocorreram nos últimos anos, à possibilidade de lançar um álbum novo é um acontecimento marcante que, segundo a cantora mineira, faz todo sentido para ela.

Cantar ou compor?
Roberta Campos – As duas coisas, se dúvida! Eu componho para cantar e canto porque componho. As duas coisas, certamente, andam lado a lado para mim.

 Você lançou um EP no final do ano passado, e agora, está nos trazendo um álbum novo. O que o público pode esperar de diferente entre ambos? 
Roberta Campos – Muda tudo! Em “O Amor Liberta” , eu queria dividir minhas sensações sobre 2020. Todos nós estávamos. certamente, muito confusos com tudo o que aconteceu. Já para este álbum, eu queria algo diferente, ele traz uma história diferente, batidas diferentes. “Só conheço o Mar” é mais solar, mais pulsante e traz uma mensagem de amor, com resiliência e uma mensagem positiva. O intuito é de uma música de cura e traduz muito do que estou vivendo neste momento.

 Faz seis anos desde seu último álbum, faz bastante tempo. O que mudou nestes últimos anos na sua vida e que se refletem neste álbum?
Roberta Campos – Ah, mudou tudo! Eu passei por muitos lugares diferentes, fiz shows, conheci pessoas, ouvi novos discos, li outros livros. Em seis anos, eu fiz muita coisa! Foram, surpreendentemente, muitas aprendizagens, vivências e isso automaticamente reverbera nas canções.

Por falar em shows, a pandemia, de fato, afastou os artistas dos palcos. Como foi e está sendo esse momento para você? Aliás, bate uma ansiedade de saber que daqui a pouco você voltará a se apresentar?
Roberta Campos – Eu sinto falta dos shows, então, a ansiedade é mais por querer voltar logo e não querer mais parar de me apresentar. Eu também tenho muita vontade de ir e conhecer os lugares aonde a minha música chega. Hoje, as plataformas de streaming nos deixa sabendo quem é e onde estão as pessoas que me escutam. Eu sei que a minha música já chegou a alguns países da África, no Chile e Portugal. Isso me dá vontade de conhecê-los. Talvez, eu consiga, finalmente, fazer uma turnê internacional, em breve.

Eu tenho uma pergunta pouco técnica, é mais de alguém que também escuta suas músicas que, no geral, estampam muitas novelas. Qual o segredo de uma Hitmaker?
Roberta Campos – Eu nunca fiz música para tocar na televisão, sempre escrevi músicas com muita sinceridade. Aliás, costumo escrever as canções com a minha própria linguagem ela, certamente, dialoga muito com outras artes. São, por exemplo, letras muito imagéticas. Então, não tenho como dizer como é ser uma pessoa que faz muitos hits. O que posso dizer é que são muito verdadeiras.

 Como foi a repercussão de “Miragem”, feita com o Natiruts? E o processo de gravá-la ao lado do grupo?
Roberta Campos – Foi muito legal! Eu gravei a minha parte, depois o Alexandre gravou a dele, aliás, essa música casou com os nossos universos. Tudo foi incrível! O clipe foi bem aceito, bem produzido. É ótimo saber que ele já está chegando aos 150 mil visualizações.

 Sobre gravar um disco na pandemia, você não se sentiu solitária neste processo?
Roberta Campos – Teve alguns processos diferentes dos quais estava habituada, mas em nenhum momento senti solidão. Entrei no estúdio de máscara, cada um gravou sua parte separadamente, a equipe que me acompanhou foi reduzida e seguimos todos os protocolos exigidos pelos profissionais da saúde. Minha preocupação tinha a ver com outros também, sobre não sair e sobre fazer minha parte.

Acho que o que estava sentindo era mais uma sensação de solitude. Talvez, isso fique muito evidente na última faixa do disco que eu dediquei a minha avó.

RT: Tem algum artista na sua carreira ou gravação deste disco com quem você gostaria de ter gravado junto, mas que ainda não conseguiu?
Roberta Campos – Sim, com certeza. Dois nomes logo me vêm à cabeça! É o Djavan e a Marisa Monte.

Para terminar, quais são as expetativas para este álbum e qual mensagem que você deixa para quem vai ouvir o seu novo trabalho?
Roberta Campos – Eu fiz esse disco com muito carinho, amor e positividade. É, surpreendentemente, carregado de tudo o que eu desejo para o mundo, com muitos bons sentimentos. A mensagem que trago nesse trabalho é que realmente “O amor liberta”.

A gente tem que pensar positivo sempre, se cuidar, cuidar do próximo, ter resiliência, acreditar em dias melhores. Deixar esse sentimento fluir para que possamos então viver a reciprocidade.

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