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King Richard: Criando Campeãs – Uma narrativa açucarada sobre essa comovente história real.

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King Richard: Criando CampeãsBaseado na história real de Venus e Serena Williams, King Richard: Criando Campeãs se concentra, certamente, em aspectos batidos de biografias esportivas.

Motivado por uma visão clara do futuro de suas filhas, empregando métodos próprios e nada convencionais de treinamento, Richard tem um plano detalhado para levar Venus e Serena Williams, das ruas de Compton, na Califórnia, para as quadras de todo o mundo, como lendas vivas do tênis.

Sublinhando (eternamente) as horas infindáveis de treinos das irmãs, King Richard: Criando Campeãs sofre para justificar o investimento narrativo no seu protagonista, estrelado Will Smith. O ator consegue até imprimir uma figura centralizadora convincente, numa narrativa açucarada sobre essa comovente história real.

Desde a lição sobre humildade que o pai tenta passar, a superação de dificuldades monetárias, além da quebra de barreiras sociais que Venus e Serena representaram são retratadas no filme, além disso, o longa se sustenta pelos inúmeros valores que o pai insistir em deixar claro à todos em sua volta, além disso, as inúmeras cenas de jogos,   muitas vezes, podem incomodar o espectador que não é fã do esporte.  Obviamente, que tudo é verdadeiro, porém falta ao longa emoção.

O filme retrata a importância da família, da perseverança e da fé inabalável como instrumentos para alcançar o impossível e transformar o mundo, mas não alcança êxito em retratar tais emoções.

O filme tem produção de Will Smith, Isha Price, Serena Williams, Venus Williams, James Lassiter, Jada Pinkett Smith, Adam Merims, Lynn Harris, Allan Mandelbaum, Jon Mone e Peter Dodd são os produtores executivos.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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