Carlos Jardim descobriu a força de Maria Bethânia aos 15 anos, ouvindo no rádio “Explode coração”.

“Ninguém sabe quem sou eu (a Bethânia agora sabe!)”, livro retrata as loucuras de um fã de Maria Bethânia até conquistar a cantora. Porém, diferente de casos de amor incontido, não há sofrimento, mas um final incomum e surpreendentemente feliz.

Com prefácio da jornalista Andréia Sadi, o livro é escrito com encantamento e repleto de curiosidades e bastidores, divertido da primeira à última linha. É também um trabalho de mão dupla: ao falar de sua paixão, o autor revela a relação de Maria Bethânia com os fãs e nos brinda, indiretamente, com um panorama da carreira de uma das mais importantes artistas do país.

O jornalista Carlos Jardim abre o coração e conta em detalhes até onde um fã pode ir, desde da descoberta da artista na adolescência à lenta aproximação até o atual e apoteótico momento, a realização de um filme dirigido e roteirizado por ele e estrelado por ela.

Jardim, como Bethânia o chama, não esconde o jogo no livro. Narra na primeira pessoa, numa conversa informal com o leitor, suas muitas obsessões, comuns a fãs inveterados como madrugar em fila de ingresso, catar objetos deixados no palco depois de shows, não perder uma única estreia, assistir ao mesmo espetáculo inúmeras vezes, aguardar horas na porta de camarins em troca de alguns instantes diante da cantora.

E como fã que se preze, ele também exibe no livro alguns troféus de sua coleção particular, quase um “museu Maria Bethânia”. Fotos com ela, discos autografados, mensagens pessoais, fitas K-7 com gravações caseiras de shows, entre outros itens, reunidos ao longo da vida e guardados como preciosidades.

“Fã pode ir longe e a lugares inimagináveis”, conta Jardim, que já foi convidado pela própria Bethânia a tomar uma cerveja na casa dela, em Salvador.

“Ninguém sabe quem sou eu (a Bethânia agora sabe!”) chega às principais livrarias e sites a partir de 25 de agosto, com lançamento simultâneo em e-book em mais de 20 plataformas digitais.