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História do Funk ganha exposição no Google Arts & Culture

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História do Funk
Baile funk no Morro do Fallet, Rio de Janeiro
Foto: Instituto Kondzilla – Google Arts & Culture

O Google Arts & Culture apresenta, em parceria educacional com o Instituto Kondzilla, uma coleção inédita sobre a história do Funk, ritmo periférico com raízes nas comunidades negras brasileiras. O acervo se junta ao de outras oito instituições culturais na 3ª edição da mostra Celebre o Brasil Negro, que reúne histórias sobre a contribuição do povo negro para cultura brasileira, desde a arte contemporânea à música e à culinária, além da luta pelo seu reconhecimento e direitos no país.

Desde 2020, o Google Arts & Culture lança anualmente uma mostra dedicada à arte e cultura afro-brasileira e destaca coleções de museus e instituições culturais pelo Brasil, a fim de preservar a história, obras e objetos que retratam a identidade negra no país.

Neste ano, um dos destaques é a coleção “Funk – Relíquia da Periferia”, que conta a origem do funk no Rio de Janeiro de 1970 e a evolução do gênero musical no decorrer dos anos. Também mostra depoimentos e imagens sobre o estilo de vida ligado ao movimento e traz mais informações sobre o reconhecimento do Funk brasileiro como arte e como ferramenta de transformação social e econômica nas favelas de todo o Brasil.

Além disso, a exposição também destaca a história dos bastidores da produção musical do Funk, como os atabaques africanos que influenciaram diretamente na batida que conhecemos hoje e a evolução dos subgêneros musicais – como o Funk Consciente, o Proibidão, Funk Ostentação, Bregafunk, Afrofunk, Mandelão e outros. Por fim, mostra o auge da Batida 150 BPM que está nas paradas de sucesso atualmente e foi popularizada por grandes nomes artísticos do Brasil.

“O Instituto KondZilla existe para impulsionar o desenvolvimento das juventudes e das quebradas por meio da educação e a história do funk, como ferramenta de educação, é chave para a compreensão do mundo em que estamos e é chave para a criação de novos significados. Queremos que o mundo conheça a história do funk e, a partir dessa história, queremos apoiar a construção de muitas outras”, diz João Vitor Caires, diretor executivo do Instituto KondZilla. “O conteúdo será também integrado às formações do Campus Kondzilla, para jovens das periferias, contando com a participação de quem estava na linha de frente da história do funk no Brasil”, complementa.

A exposição também oferece um panorama sobre as influências do gênero musical no design e na moda, a partir dos cortes de cabelo autênticos, grifes (ou réplicas delas), jóias, óculos e tênis, além de mostrar como o funk ajuda a gerar novos empreendedores e muita criatividade no visual dos bailes. Outro destaque é a história do Passinho, movimento surgido no começo dos anos 2000 nas comunidades cariocas e que propõe um novo jeito de dançar funk, trazendo uma quebra na estética em relação às coreografias realizadas até então.

“A mostra Funk – Relíquia da Periferia celebra a riqueza do legado e da contribuição da cultura afro-brasileira em diversas áreas, incluindo na arte e na música. Um rico acervo agora disponível para uma audiência global”, afirma Valéria Gasparotti, gerente de programas do Google Arts & Culture.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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