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Greta Gerwig cria Live Action da Barbie e seu protagonismo feminino

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Greta Gerwig cria mundo fantástico da Barbie para adultos.

Barbie, o primeiro live-action protagonizado pela popular boneca da Mattel, está entre nós, e dirigido por nada mais, nada menos que Greta Gerwig (Lady Bird, Pequenas Mulheres)!  No longa, A jovem Barbie (Margot Robbie) vive no mundo perfeito das bonecas, chamado Barbielândia, onde todo dia é incrível. No entanto, quando ela entra em uma crise existencial, ela sai em busca de respostas para as suas questões. Assim, ela se depara com o mundo real, onde o machismo e o patriarcado é reforçado a cada dia.

No longa, Greta Gerwig reforça o mesmo conceito de O Show de Truman (1998), clássico estrelado por Jim Carrey, que acompanha a vida de um homem que vive em um reality show desde que nasceu, mas só ele não sabe disso. Barbie segue a mesma premissa em meio a novas questões. Afinal, 2023 não é 1998, não é. O mundo mudou e a gente agradece! É, justamente, a partir dessas questões que Greta Gerwig apresenta uma trama pontual e condizente, com tudo que estamos vivendo.

GretaO roteiro de Noah Baumbach e Greta Gerwig traz à cena o protagonismo feminino, com toda a sua feminilidade e inteligência que nós mulheres empoderadas temos. Todas as bonecas Barbie têm uma profissão, enquanto os atores que vivem o par romântico de Barbie são apenas chamados pelo nome, Ken, reforçando o protagonismo feminino. Além disso, vemos um elenco bastante diverso em idade e etnias, seja no elenco feminino, quanto no masculino.

O filme traz referencias à 2001 Uma Odisseia no Espaço, (1968), do cineasta Stanley Kubrick, quando uma Barbie surge gigantesca em meio às crianças usando um maiô preto e branco, óculos de sol branco e brincos de argolas grandes. Aliás, esta foi a primeira Barbie a ser lançada no mercado, em 1959. Além disso, o filme ainda conta com referencias à Matrix, com a clássica cena da pílula vermelha e azul representada pelo salto alto e uma sandália de dedo. O clássico O Mágico de Oz também é citado, quando carro dá uma cambalhota é uma clara alusão ao momento que Dorothy chega ao mundo mágico de Oz. Entre tantos outros!

Já a trilha sonora conta com Dua Lipa, que também, atua no filme! Aliás, a trilha sonora do filme é produzida por Mark Ronson. A tracklist de “Barbie The Album” tem como single  de lançamento “Dance The Night”. A faixa ganhou videoclipe com participação especial da escritora, diretora e produtora executiva Greta Gerwig e Margo Robbie, claro!

As fantásticas referências ao universo cor de rosa da Barbie são, certamente, nostálgicas, ao mesmo tempo que traz uma estética infantil com tons pasteis, porém Barbie não é para crianças pequenas. É para quem entende a importância do protagonismo feminino e como ele, mais do que nunca, é necessário. Barbie é politico! Sim, pela forma que conduz a representatividade feminina e pela sua diversidade, mesmo que falte Barbies acima do peso. Só tem uma personagem!

Na Barbielandia, ainda existe criações que saíram do mercado, como o Allan (Michael Cera),  personagem criado para ser o melhor amigo de Ken, mas acabou sendo descontinuado pela Mattel. E quem lembra da Midge, a melhor amiga de Barbie, grávida? Ela está no filme também. Para quem não sabe, a boneca surgiu em 1963, com a ideia de que Barbie finalmente tivesse uma amiga, assim como Allan.

No longa, ainda conhecemos a origem da Barbie, criada por Ruth Handler. Homenagem merecida! Afinal, revolucionar o mercado de brinquedos, não é para qualquer um. Por fim, porém não menos importante, Margo Robbie está perfeita! A atriz é a
personificação da boneca com toda a delicadeza que ela tem, aliás, que ambas tem. Robbie se entrega de forma excepcional, que faz a gente se apaixonar por ela, literalmente. Sabe aquele amor cor de rosa, infantil, puro! É desse que eu estou falando. Aliás, o Ryan Gosling está incrível também! Isso é o máximo que irei contar sobre ele, afinal, não queremos Spoilers, né!

No Brasil, o filme não tem classificação livre e pode ser visto por crianças acima de 12 anos ou acompanhados dos pais. O Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária] indicou o filme para maiores de 12 anos por ter cenas que são consideradas impróprias para crianças menores, como alguns atos violentos e diálogos com teor adulto.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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