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O Jogo da Invocação: Um filme auto confiante que não entrega o que promete

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O mais novo filme da estrela da série “Sex and Education”, Asa Butterfield, chamado de O Jogo da Invocação acompanha três irmãos, Marcus, Jo e Billie (Asa, Benjamin Evans Ainsworth e Natalia Dyer) que precisam sobreviver aos jogos para derrotar o espírito que cerca a maldição. Porém, essa maldição obriga os participantes a jogarem brincadeiras como forca e pique-esconde, contudo se você perder, você morre.

O Jogo da Invocação: Um filme auto confiante que não entrega o que promete

Veja bem, um roteiro é feito de três atos, o início, o meio e o fim. Podemos imaginar que um filme é um pessoa que precisa ir do ponto A ao ponto C passando pelo B, certo. No roteiro de O Jogo da Invocação isso não acontece. Com direção e roteiro de Ari Costa e Eren Celeboglu, o longa falha em todos os atos.

O primeiro ato é praticamente todo em off da personagem de Dyer, que fica jogando informações dos personagens e da cidade de Salem, ao acaso. O segundo ato é quando a forma que a maldição se manifesta, abrindo espaço para os personagens terem ação dentro das “regras” estabelecidas. Todavia o terceiro ato joga toda a inteligência no lixo por usar respostas ao estilo “porque sim”. Não há, de fato, a construção de um enredo, ele é simplesmente jogado.

O elenco entrega um bom desempenho enquanto a direção não existe. Costa e Celeboglu apresentaram um filme escuro e sem cor, sem necessidade. A cidade de Salem é retratada como desabitada, o que não faz sentido, pois é de amplo conhecimento que é uma cidade extremamente viva por conta do turismo histórico, além de ligações com o governo federal dos EUA. Aliás, fica claro que o filme teve um orçamento limitado ou não soube aproveitar o que tinha. A fotografia faz uso uma câmera torta, talvez para criar um efeito de estranhamento, que, simplesmente não funciona.

A ideia base do plot de O Jogo da Invocação não é genial, muito menos inovadora, contudo existia ali um leve potencial para criar um longa minimamente divertido. Graças a péssima qualidade direção e do roteiro, o resultado final é um filme que causa sonolência e que se mostra ser uma grande perda de tempo. Ele arrisca, com muita autoconfiança, um final aberto para uma continuação que jamais vai acontecer.

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