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“No Rancho Fundo”, nova novela da Globo, é  uma fábula sertaneja

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Nova novela das 18h, “No Rancho Fundo” é uma comédia romântica contemporânea, com aventura, comédia, humor e muito romance. Aliás, na nova novela, Debora Bloch estará de volta ao horário das seis, repetindo a parceria com o autor Mario Teixeira e o diretor artístico Allan Fiterman, responsáveis por ‘Mar do Sertão’.

“No Rancho Fundo” se passa no sertão do Cariri, na novela, Debora Bloch dá vida novamente a Deodora, a fazendeira vilã que aprontou bastante em Canta Pedra (a cidade fictícia de ‘Mar do Sertão’), que agora chega com uma roupagem totalmente diferente.

“A Deodora se mudou para Lapão da Beirada, onde agora é dona do Cabaré Voltagem, e sócia de Vespertino (Thardelly Lima), com quem faz uma dupla divertida de trambiqueiros gananciosos. Ela volta divertida e mais vilã do que nunca”, conta Debora. Malandro, Vespertino segue um eterno apaixonado por Deodora. Oportunista, ele vai se aproveitar das moças que procuram a fama instantânea e efêmera das redes sociais para ser um “lançador de estrelas”.

No Rancho Fundo

Na trama, que estreia no próximo dia 15 de abril, Deodora tornou-se ainda pior e mais manipuladora, depois de ter involuntariamente causado a morte do filho amado. Em Lapão da Beirada, ela vai se deparar com Zefa Leonel (Andrea Beltrão), a quem provocou maldades no passado e com quem terá um acerto de contas. “Está sendo um prazer repetir a parceria com Mario e Allan! O Mario tem um texto primoroso, com diálogos deliciosos, um deleite para qualquer ator. E o Allan é um diretor raro, talentosíssimo e muito agregador. É uma delícia também repetir as parcerias com os atores de ‘Mar do Sertão’ e fazer novas com o elenco de ‘No Rancho Fundo’. Aliás, reencontrei alguns parceiros de vida, como a Andrea, com quem trabalho desde os 18 anos, pois começamos juntas no teatro, no grupo Manhas e Manias. Fizemos alguns trabalhos juntas na TV e, agora, a novela nos juntou de novo. Também estou reencontrando Alexandre Nero, Du Moscovis e Mariana Lima. E conhecendo um novo elenco maravilhoso”, celebra a atriz.

Entre todas as riquezas do sertão, é na casa da família Leonel Limoeiro onde se pode achar os bens mais preciosos. Amor, união, perseverança e humildade brotam no lar, sem sequer precisar garimpar. Nas entranhas daquelas terras, as mãos aguerridas de uma mãe e de um pai encontram não apenas o seu sustento, mas uma preciosa descoberta que promete mudar para sempre a vida de sua família. Zelosos e superprotetores, é com a mesma garra e determinação que eles tentam proteger sua única filha, uma bela moça que desperta olhares por onde passa. E será entre as descobertas de uma nova vida, nos sutis e bem-humorados contrastes que conectam o sertão e a cidade, que a família Leonel Limoeiro e os moradores de Lapão da Beirada seguirão a vida tentando entender: afinal, onde mora a riqueza da vida?

A resposta para essa pergunta guia a trama de ‘No Rancho Fundo’, uma comédia romântica criada e escrita por Mario Teixeira, com direção artística de Allan Fiterman. A próxima produção das 18h une uma trama contemporânea embalada por uma linda história de amor, que mergulha em um cenário de fábulas e bebe na nascente do sertão para apresentar as conexões com a modernidade da cidade.

A história de “No Rancho Fundo” é conduzida pelos sonhos e amores de Quinota (Larissa Bocchino), a filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), que, com sua pureza e ingenuidade, não se dá conta dos riscos que corre ao se aproximar de Marcelo Gouveia (José Loreto), o engenheiro galanteador que mora na cidade. O que a moça pensa ser amor, na verdade, logo vai se revelar desilusão. E nem a fúria da família Leonel, que acredita que Marcelo desonrou a jovem, fará com que ele se case com Quinota – ainda mais depois de abandonar a cidade. Mas os ventos do sertão vão soprar e colocar uma nova paixão nos caminhos de Quinota: Artur Ariosto (Túlio Starling), o melhor amigo de Marcelo. Um romance que terá que lidar com desafios ainda maiores após a descoberta da pedra preciosa que, para além do dinheiro, vai trazer de volta à vida de Quinota o mau-caráter Marcelo.

Para o autor Mario Teixeira, ‘No Rancho Fundo’ é uma história de amor: “A trama conta uma história de amor e superação, através principalmente da história de Quinota e seu processo de formação. Ela é uma moça ultrarromântica que, ao longo da novela, vai se tornar uma mulher. A maior referência da novela é a figura feminina – enfatizar a posição da mulher na sociedade, essa figura central e fundamental da família brasileira, como mostram as estatísticas. Então mostraremos também um processo de amadurecimento da personagem. É uma novela com protagonistas que são pessoas simples, mas que têm o poder de mudar o seu destino como Zefa Leonel e Quinota, que dará continuidade à herança da mãe. E ter a Zefa Leonel feita pela Andrea Beltrão é um privilégio. Ela está animada e muito feliz com o texto, e nós também”, celebra.

Para o diretor artístico Allan Fiterman, a novela é uma fábula sertaneja e conta uma história de amor, em primeiro lugar, e de uma família humilde, mas rica de valores. “Escapamos um pouco da realidade, pois temos arquétipos bem desenhados. Alguns, inclusive, voltam de ‘Mar do Sertão’, como universos paralelos que se encontram. Em ‘No Rancho Fundo’, a história é mais complexa, nossos heróis têm mais camadas. A Zefa Leonel, interpretada por Andrea Beltrão, é uma justiceira que cuida da família e manda na casa. Seu Tico Leonel, vivido por Alexandre Nero, é o marido dela, mas a força da casa está na mulher e não no homem”, complementa Allan, que repete com Mario a parceria vista em ‘Mar do Sertão’ (2022).

‘No Rancho Fundo’ é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Os amores – e desamores – de Quinota – Feito flor de mandacaru, Quinota (Larissa Bocchino) desabrochou lindamente enquanto crescia com a família na distante Lasca Fogo, lugarejo fictício do sertão do Cariri. A jovem é do tipo que acredita no amor à primeira vista e desperta olhares por onde passa, como os do bon-vivant Marcelo Gouveia (José Loreto) e de seu melhor amigo, o bom moço Artur Ariosto (Túlio Starling).

Para as irmãs, ela confidencia, num primeiro momento, quem é o dono de seu coração: Marcelo Gouveia, o bonitão de Lapão da Beirada, por quem sonha acordada. Os rumos dessa relação vão fazer com que a filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) experimente uma grande decepção amorosa, mas isso não será capaz de abalar sua força interior. Sua referência é justamente o casamento de seus pais, que vivem uma relação que transborda amor e parceria.

Um assalto coloca frente a frente Quinota e Artur Ariosto (Túlio Starling), o melhor amigo de Marcelo Gouveia. O filho de Quintino Ariosto (Eduardo Moscovis) salva a jovem da situação, sem que nenhum deles saiba dos laços que mantêm com Marcelo. O cuidado e a proteção de Artur, apesar da desconfiança que o encontro repentino causa, faz com que um sentimento de gratidão e, logo depois, de amor desperte na filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão). Ao Padre Zezo (Nanego Lira), Quinota então confessa: está apaixonada pelo rapaz.

Apesar de raramente se encontrarem, quando o destino colabora, um beijo é inevitável, mas ele se desculpa e resiste aos sentimentos por acreditar que a jovem tem um noivo. Quinota esclarece que seu noivo fugiu, o que faz com que os dois se aproximem ainda mais. Longe dali, em Salvador, Marcelo Gouveia, se escondendo da ponta da peixeira de Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) e de Zé Beltino (Igor Fortunato), o primogênito da família, que exigem que ele cumpra o compromisso com Quinota, conhece a irresistível Blandina (Luisa Arraes). A dupla de vilões, unida pelo caráter duvidoso e pela ambição desmedida, promete uma vida nada fácil ao casal Quinota e Artur, fazendo dessa comédia romântica uma história recheada de encontros e desencontros, revelações e reviravoltas.

Lasca Fogo: “onde o cão perdeu as botas!” – É assim que Marcelo Gouveia (José Loreto) se refere ao distrito de Lasca Fogo. É lá onde estão fundeadas as estruturas do rancho dos Leonel Limoeiro, um lugar que guarda em cada tijolo curtido pelo sol as memórias dessa grande família. Em cada canto dessa casa, onde as velas e lamparinas fazem a vez da luz elétrica, transborda a certeza de que, apesar da dureza da vida, ali é um lar feliz.

O lema da chefe dessa família, Zefa Leonel (Andrea Beltrão), e de seu marido, Seu Tico Leonel (Alexandre Nero), é “onde come um, comem dois”. Mas nessa casa, na verdade, comem dez: além dos filhos Quinota (Larissa Bocchino), Zé Beltino (Igor Fortunato) e Juquinha (Tomás de França), moram com eles Tia Salete (Mariana Lima), a irmã de Zefa Leonel, e os agregados, filhos de criação, Benvinda (Dandara Queiroz), Margaridinha (Heloísa Honein), Nastácio (Guthierry Sotero) e Aldenor (Igor Jansen). E completam essa família orgulhosamente sertaneja cachorros, cavalos, cabras, porcos e galinhas, que deixam o lugar ainda mais especial.

Na busca pelo sustento, o casal Leonel se divide entre o garimpo e as plantações. E nessa luta diária uma coisa é certa: não há nesse lar determinação e garra maiores que as de Zefa Leonel. Vez ou outra, longe dos olhos da esposa, de quem morre de medo, Seu Tico Leonel faz corpo mole e deixa de lado o trabalho árduo nas plantações da família.

Apesar de amar o lugar onde vive, para uma jovem que está conhecendo o amor como Quinota (Larissa Bocchino), algumas restrições da sua casa dificultam sua relação com o “mundo”. Sem energia elétrica, por exemplo, usar o celular é um desafio e tanto, e a moça aproveita, sempre que pode, cada oportunidade na casa de Primo Cícero (Haroldo Guimarães), onde há eletricidade, para conversar com Marcelo Gouveia (José Loreto).

A família de Primo Cícero (Haroldo Guimarães), dono do entreposto que abastece o garimpo da região, não deixará passar seus direitos em relação às terras dos Leonel, ainda mais sob influência das suas duas filhas, as fofoqueiras Fé (Rhaisa Batista) e Esperança (Andréa Bak), cujos nomes virtuosos não ajudam nem um pouco a limpar a reputação delas, que são as famigeradas e temidas Rosalinas. A filha caçula de Primo Cícero, Caridade (Clara Moneke), é uma moça que trabalha fora, bastante decidida a ter sua própria vida, para horror do pai conservador.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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