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Filme de Julia Murat é selecionado para competição do 50° Festival de Brasília

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PENDULAR, novo filme de Julia Murat (Histórias que só existem quando lembradas) acaba de ser selecionado para 50o FESTIVAL DE BRASÍLIA, que acontece entre 15 e 24 de setembro na capital federal. O filme que terá estreia nacional no Festival, mas teve sua estreia mundial no Festival de Berlim, na mostra Panorama, onde ganhou o prêmio da Federação Internacional de Críticos de Cinema, a FIPRESCI. O filme participou do New Directors New Films, em Nova York, do Taipei Film Festival entre outros, e ja foi vendido para os terrórios dos EUA e Canadá. Com distribuição da Vitrine Filmes, PENDULAR estreia em circuito comercial no Brasil dia 21 de setembro.

No filme um jovem casal se muda para um grande galpão industrial abandonado. Uma fita laranja colada no chão divide o espaço em duas partes iguais: à direita o ateliê de escultura dele, à esquerda o estúdio de dança dela. PENDULAR acontece neste ambiente onde arte, performance e intimidade se misturam; e onde os personagens perdem aos poucos a capacidade de distinguir entre seus projetos artísticos, o passado de cada um e sua relação amorosa.

A primeira inspiração para o filme surgiu a partir da performance Rest Energy, criada por Marina Abramovic e seu companheiro Ulay em 1980. Explica Julia Murat, “O trabalho de Marina costuma envolver duros testes de resistência ao explorar as relações e os comportamentos humanos. Em Rest Energy, os dois seguravam um arco tensionado apenas pelo peso de seus corpos, com uma flecha apontando para o coração de Marina. O leitmotiv de PENDULAR é o estabelecimento de um nível extremo de confiança e de vulnerabilidade inerente a um relacionamento profundo.

O filme que junta várias formas e expressões de arte em sua narrativa, mistura linguagens do cinema, da escultura e da dança.

– “A combinação de diferentes linguagens é uma marca da minha trajetória artística. Em Historias que só existem quando lembradas, as fotografias criadas para o filme foram parte de uma exposição no Centro Cultural Parque Lage. PENDULAR explora ainda mais essa combinação: a experiência proposta pelo filme só pode ser alcançada se as três linguagens caminharem juntas. A questão do equilíbrio se faz presente em todos os aspectos do filme: o equilíbrio de um relacionamento amoroso, o equilíbrio de materiais pesados (visto nas esculturas de madeira e ferro) ou de materiais leves (os objetos infláveis), e o equilíbrio do corpo.”, conta a diretora.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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