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QUERIDO JOHN

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Baseado no best-seller do escritor norte-americano Nicholas Sparks, e dirigido por Lasse Hallström (Minha Vida de Cachorro, Sempre ao seu Lado, Chocolate, Regras da Vida), Querido John é uma história de amor açucarada, daquelas que arrancam lágrimas com facilidade dos mais sensíveis.

O longa ambienta sua sinopse romântica durante uma das batalhas mais recentes da história mundial, após os acontecimentos do 11 de Setembro.

Em 2001, durante suas férias da faculdade, Savannah conhece John, um soldado do exército, que está de licença na cidade por duas semanas. O casal se apaixona logo de cara e começam a viver um romance digno de heróis.

Durante sete tumultuosos anos, o casal é separado pelas missões cada vez mais perigosas de John. Mesmo com a tecnologia atual como e-mail, redes sociais, e outros meios, a comunicação entre eles é através de cartas de amor.

Os encontros são esporádicos, a volta para casa acontece no tempo previsto, porém, não como o esperado. No momento, os EUA vivem o pós 11 de setembro, o que leva o idealista John o desejo de se realistar. Durante as cenas de guerra fui remetida diretamente aos personagens de Guerra ao Terror, um típico soldado viciado em guerra.

Musculoso, bonito, cativante e com um ar de homem sério, Channing Tatum peca pela falta de expressão facial, o ator se deixou dominar intensamente pela aura do bravo soldado. Amanda ainda se esforça, mas o máximo que ela consegue é esboçar olhares doces e lacrimosos.
Além de o filme ser lindo esteticamente, fotografia impecável! Conta com a grande e boa surpresa do ator Richard Jenkis, indicado ao Oscar por O visitante. Intérprete do pai do protagonista, Richard encarna um personagem que a princípio parece distante e metódico, até que percebemos que ele sofre de um grau de autismo e que passa despercebido até pelo próprio filho.
Tão envolvido e acostumado com as atitudes do pai, John não percebe a doença, Savannah é quem percebe a situação, até então ignorada por John. É tocante vermos a forma que o personagem tenta se relacionar, mesmo isolado no individualismo característico do autista.
À tempos, não via um filme tão emocionante e belo como Querido John, me encantei com a história de tal forma, que me vi envolvida num filme como à tempos não acontecia comigo. Sofri por Savannah, sofri por John, sofri pela distância que os separavam, pelas convicções diferentes sobre a guerra, sofri ainda mais por seu pai, que me arrancou lagrimas, por seu belíssimo trabalho!
Pra quem não sabe o filme é baseado no livro do escritor Nicholas Sparks, mesmo autor de ‘Diário de uma Paixão’ e ‘Um Amor para Recordar’.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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