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Capitão América – O Primeiro Vingador

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Por que todo filme de super-herói é cheio de clichês? “Capitão América: O Primeiro Vingador” é o retrato de um clichê só. Senso de justiça, bondade, coragem, a mocinha apaixonada pelo mocinho … , mas o filme acaba não agradando muito por ser certinho demais, sem-graça demais.
 
A história começa muito bem com o soldado baixinho e magricelo, Steve Rogers sofrendo bullying por causa da aparência física e, justamente por causa dela, não consegue realizar o grande sonho de lutar na II Guerra Mundial pelo seu país.
 
Até aí, você gosta da história, do roteiro, compra a briga do personagem principal e fica ansioso para saber o que vem pela frente, mas o que vêm depois são muitas cenas de ação simples, diálogos bobinhos e situações até meio patéticas. Dá pra prever todas as falas e acontecimentos mesmo quem não conhece a história do super-herói.
 
A vida de Steve muda quando ele encontra o médico Dr. Erskine, que decide transformar o garotinho num gigante sarado e potente para ser garoto-propaganda da II Guerra Mundial.
 
Um dos pecados do filme é de se tratar de um tema um tanto polêmico e não aproveitá-lo, um filme que fala sobre a Segunda Guerra onde não aparece quase nada da guerra???
 
“Capitão América: O Primeiro Vingador” pode ser um perfeitinho e certinho filme de super-herói, mas podia ser muito melhor se fosse mais esperto e inovador no roteiro, nos diálogos e nas cenas de ação.
 
A trilha sonora não chama grande atenção mas não compromete em momento algum, diferente dos efeitos especiais que deixam a desejar, em um filme desse gênero o mínimo que esperamos são grandes efeitos visuais que nos fazem nos mexer na cadeira, eu nem me mexi.
 
Já Chris Evans consegue se desvincilhar de Johnny Storm de “O Quarteto Fantástico”, com uma boa atuação, mas ainda assim o filme só serviu mesmo de degrau para o filme dos Vingadores. É esperar para ver!
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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