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JANIS: LITTLE GIRL BLUE – FESTIVAL DO RIO 2015

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Janis Joplin foi um dos ícones mais influentes do rock de todos os tempos, mas sua marca na cultura mundial vai muito além. Ela inspirou uma geração e abriu portas para roqueiras do mundo inteiro que surgiram depois.

Neste documentário, vida profissional e pessoal se entrelaçam, seguindo bem pela linearidade do roteiro junto com a boa direção de  Amy Berg. Além disso, a sonorização é muito boa e a trilha sonora complementa perfeitamente!

Com depoimentos dos irmãos, amigos e namorados, “Janis: Little blue girl” te transporta de maneira leve para a história da Rainha e mãe do Blues.

Acima dos turbulentos casos amorosos e vícios, estava seu profundo comprometimento com sua música, até sua morte repentina aos vinte e sete anos. Em “Janis: Little blue girl” a própria Janis narra sua história através de cartas que escreveu para a família, amigos e amores. E a cantora Chan Marshall/Cat Power empresta sua voz para a leitura dessas cartas.

A pequena menina do interior do Texas foi expulsa do coral em que cantava por não saber seguir direções. desde cedo, Janis já apresentava sua rebeldia ao mundo, o que, na visão dos pais, era vista como uma calamidade na família. Seu irmão dizia, que ela fazia questão de ser diferente.

Janis sofreu bullying na escola, o que a deixou marcada pelo resto da vida. Por conta disso, saiu de casa algumas vezes tentando fazer a vida se alinhar com seus valores. Inquieta por si só , ela tentou durante muito tempo achar um padrão para sua vida dentro daquilo que acreditava.

A recíproca entre artista e público era o que a movia. Janis iniciou a carreira, realmente, no Monterrey POP Festival, onde foi aclamada pelo público, a partir dali, que ela começou a colher frutos.

As drogas entraram em sua vida ao vinte e cinco anos por diversão, era apenas um ritual após os shows. Em pouco tempo, começou a abusar das drogas e do álcool, ela tentou parar algumas vezes sem sucesso. Antes de morrer, Janis estava à quatro meses sem usar, mas apenas por um desejo, quis sentir aquela sensação novamente, e assim sua vida foi levada aos vinte e sete anos, em 4 de outubro de 1970.

Seu último álbum “Pearl” foi lançado, apenas três meses depois de sua morte.

Seria esse o preço que se paga para se fazer Arte?

“Janis: Little blue girl” foi selecionado nos Festivais de Veneza e Toronto 2015. Em exibição na Mostra Midnight Docs  no Festival do Rio.


Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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