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O Bom Gigante Amigo

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Baseado no livro de Roald Dahl (também autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, “Matilda” e “James e o pêssego gigante”), o filme narra a história cheia de imaginação de como o gigante (na voz de Mark Rylance)  apresenta a pequena Sofia  os perigos e as maravilhas da  terra do Gigantes.

Ao contrário dos demais gigantes, BGA é um ser amigável, cativante e até bobalhão. O encontro dos dois personagens se dá pela solidão que vivem. É uma história bonita de amizade e leadade.

A combinação de luz e trevas, marca registrada da Disney, aqui não funciona. A começar pela pequena Ruby Barnhill que  tem talento e carisma, porém falta direção a sua personagem que não dispõe de sentimentos infantis como o medo, ainda mais, em terras desconhecidas. Além disso, falta recursos sombrios ao filme. Pelos olhos de Tim Burton, “O Bom Gigante Amigo”  teria um ar sombrio e assustador.

Escrito pela mesma roteirista de “E.T.”, Melissa Mathison, “O Bom Gigante Amigo” tem  problemas no roteiro que não se adequá a proposta do livro (é uma história de ninar), o filme é uma história de fantasia. Além da direção de Steven Spielberg,  que não dá originalidade ao filme.

Esteticamente, o filme é lindo ( E o 3D vale a pena também!) é  cheio de referências  das obras de Spielberg (justamente o que falo no parágrafo acima), além de outros filmes como Hugo Cabret de Martin Scorsese.

Como todos filmes da Disney, ocorre as lições de vida, em “O Bom Gigante Amigo”  não é diferente, além dos laços de amizades, o bullying é a grande questão abordada na relação entre os gigantes.

A trilha sonora composta por John Williams não traz nada de novo, pelo contrário é tudo muito teatral.

O filme estreia no ano de 2016, não por acaso,  Roald Dahl comemoraria  o 100° aniversário de nascimento.

O filme se passa na Inglaterra.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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