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Paulo Vilhena e Fernanda Paes Leme falam sobre seus personagens em “Amor no Divã”

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Primeiro longa de Alexandre Reinecke, Amor no Divã é baseado na peça “Terapia de Casal” de Juliana Rosenthal K.,  roteirista do filme. Estrelado por Zezé Polessa, Daniel Dantas, Paulo Vilhena e Fernanda Paes Leme, o filme que estreia no dia 08 de Dezembro conta a história de um jovem casal em crise. Ao procurar a terapeuta Malka Stein, se deparam com um método inusitado.  Confira a entrevista abaixo:

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Foto: Alê Shcolnik

RC – Como foi voltar a  trabalhar com o Paulo Vilhena?

Fernanda Paes Leme – O Paulinho é meu amigo mais antigo do meio, a gente fez  o seriado “Sandy e Junior” junto, a gente era par, a Paty e o Gustavo. A gente já trabalhou em novelas, mas nunca no mesmo núcleo, então foi um reencontro profissional.

RC- Como foi o processo de construção da personagem?

Fernanda Paes Leme -O próprio diretor disse que química e sintonia, a gente tinha de sobra.  Não teve um trabalho de construção, foi muito mais trabalhar a cena, as intenções.

O meu personagem, a Roberta, ela mais o homem dessa relação, ele é mais sensível. É um casal totalmente contemporâneo, ela é uma mulher bem workaholic, que prioriza o trabalho acima de tudo.

RC – Vocês contracenam com bonecos no filme, como foi essa experiência?

Fernanda Paes Leme – Os bonecos são outros personagens do filme,  a cerejinha do bolo, foi muito engraçado.  É difícil, por mais que eles não falem, são dois trabalhos, que no inicio gera um desconforto e depois uma intimidade com tempo recorde, foi bom, mas não foi melhor do que contracenar com o Paulinho, tá.

Quanto mais experiente você vai ficando, você vai vendo o que realmente importa, o que é bobagem.

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Foto: Alê Shcolnik

RC – Como é o seu processo de construção do personagem?

Paulo Vilhena – Ao longo da trajetória você vai criando o seu mecanismo né , e também vai muito de acordo com o que de fato aquele personagem,  e a profundidade que ele alcança.

As vezes tem personagens  que são densos que você precisa ir para um lugar desconhecido, isso é muito legal. E tem vezes  que é um personagem do cotidiano, e você precisa criar a tri dimensão dele e talvez demande uma imersão dele , mas , talvez, demande uma imersão tão profunda, mais psicológico.

RC –  E o processo de desconstrução do personagem?

Paulo Vilhena –  O  ligar e desligar da persona, ao longo da trajetória você vai descobrindo seu próprio mecanismo. Não é fácil, mas você precisa se apropriar disso, e tornar viável.

Foto (destaque): Aline Arruda

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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