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Documentário brasileiro, “Por um Punhado de Dólares, os Novos Emigrantes” expõe as mazelas da imigração

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Mais de 200 milhões* de homens e mulheres deixaram seus países em busca de melhores condições econômicas. Para ajudar a família que ficou para trás, eles enviam pequenas remessas mensais de dinheiro, movimentando cerca de US$ 400 bilhões** por ano. Esta é a história contada em “Por um Punhado de Dólares, os Novos Emigrados”, documentário brasileiro, coproduzido pela Alemanha, que estreia no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, dia 16 de março.

“Por um Punhado de Dólares, os Novos Emigrados” é um documentário muito bem contextualizado e muito pertinente com o momento politico atual dos Estados Unidos. A produção expõe na tela muito além das diferenças culturais desses imigrantes, a dificuldade de se viver longe da família e a responsabilidade imposta por ambos os lados de se dar bem em um país melhor.

Dirigido por Leonardo Dourado, o longa-metragem acompanha o drama das separações de migrantes e suas famílias no Brasil, Alemanha, Japão, México, Estados Unidos e Gâmbia, na África Ocidental. O filme aborda questões bastante atuais, como imigrantes indocumentados que pagam impostos e podem até abrir empresas nos EUA, mas não têm direitos de cidadãos, mas não têm direitos de cidadãos, e a ampliação do muro que separa as fronteiras mexicana e norte-americana, promessa de campanha de Donald Trump. Além da constante ameaça da deportação.

A produção coloca em questão imigrantes em ‘paraísos do desenvolvimento’com poucas perspectivas financeiras em países emergentes, se submetendo a sub-empregos e jornadas intermináveis de trabalho.

Promessa de campanha de Donald Trump, ampliação do muro que separa as fronteiras mexicana e norte-americana também é colocada em questão. O muro que começou a ser construído no início da década de 1990, pelo então presidente George W. Bush (pai), já conta com mais de 1000 km, cobrindo ⅓ do território.

A montagem retrata a vida de migrantes que deixaram seus países em busca de melhores oportunidades econômicas e que, enviando pequenas remessas mensais de dinheiro para suas famílias, movimentam mais de US$ 400 bilhões por ano.

(*) (**) De acordo com o Banco Mundial, a população total de migrantes em 2015 era de 243 milhões de pessoas. Suas remessas de dinheiro atingiram US$ 580 bilhões.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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