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Bedai fala da parceria com Jorge Mautner em seu álbum solo, “Outros Tempos”

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13009938_994027530633314_1432261739_oNascido e criado em Recife, o cantor, compositor e poeta, Bedai lança o seu primeiro álbum solo, “Outros Tempos”, no dia 7 de julho de 2017. É na data, chamada por ele de “cabalística”, que subirá ao palco do Solar de Botafogo, no Rio, para apresentar o trabalho, que vai do Manguebeat à chamada nova MPB, produzido pela Plural Musical em parceria com a Warner. “A música surgiu por influência da minha mãe, Miriam, que trabalhava numa loja de vinil do grupo Condil, no bairro de Pina, no Recife. Foi lá que a desde os cinco anos passava as tardes ouvindo LPs e assistindo aos pocket shows de lançamento dos artistas que se apresentariam lá”, relembra ele que, ainda nesta época, foi influenciado pela música black norte-americana.

Você fez “Desenho de Deus” em parceria com Armandinho, como surgiu esse projeto?
Bedai – “Desenho de Deus” saiu de forma simples e natural… o mar, as praias foram fonte de inspiração. O contorno, o traço das diversas belezas e as curvas litorâneas do Brasil, onde da janela do avião observávamos as praias lá em baixo… o mar, o horizonte… assim criamos o refrão: – “Quando Deus te Desenhou, ele estava namorando… na beira do mar, na beira do mar do amor…” Musica singela e romântica, estreou no CD do Armandinho Casinha e posteriormente ganhou o Brasil no DVD Armandinho ao Vivo. Entrou na categoria dos maiores hits de todos os tempos pelas 4 maiores gravadoras do Brasil.

“Outros Tempos” é seu primeiro EP que conta com participação de Jorge Mautner. Como foi trabalhar com ele?
Bedai – Jorge Mautner é um artista incrível, extraordinário e humilde. A afinidade logo aconteceu… sempre fui fã dele assim que ele aceitou o convite para o projeto, fiquei muito feliz e nem acreditava no que estava acontecendo, eu gravando com um dos grandes mestres da Tropicália / MPB. Um sonho… uma realização profissional e justamente no meu primeiro EP. Ele iria gravar somente “Cazaquistão”, musica minha e poema de Geraldo Carneiro (Poeta Escritor Dramaturgo e me membro da ABL), porém Jorge Mautner participou como uma criança feliz e se apaixonou pelo o meu trabalho e assim gravou mais duas músicas; uma delas para um filme documentário, chamado de “Intolerância Religiosa por Jorge Mautner”, onde tive o prazer de fazer a trilha sonora com ele; e a outra “O Catador de Lata” que faz parte do EP “Outros Tempos”. Só tenho que agradecer!

13275127_1013942751975125_1798649108_oQuanto tempo você levou para produzir e finalizar “Outros Tempos”?
Bedai – Para produzir foram 3 meses entre ensaios e gravações, no estúdio da Warner Chappell. Deixei mais ou menos, 1 ano guardado na gaveta e só finalizei a mixagem na ultima semana de junho/17. Acredito que existe um momento certo para tudo e sei que o momento é agora… está pronto e masterizado; pronto para o consumo.

Quanto tempo você levou para produzir e finalizar “Outros Tempos”?
Bedai – Meu estilo musical é eclético, existe uma fusão, uma pluraridade, tudo misturado… sou filho de uma vendedora de vinil do grupo Condil, que foi um dos maiores atacadistas de vinil do Brasil. Nunca tive preconceito com gêneros musicais, gosto de compor todos os gêneros, tenho 200 musicas autorais inéditas que permeiam todos os estilos.

Como você define o estilo musical?
Bedai – Sou fã de musica brasileira dos movimentos culturais do Brasil, as minhas influências são: – Bossa Nova, Tropicália, Manguebeat e todas as agremiações populares. Entre tantos gêneros e artistas, meu ídolo é Gilberto Gil, sou fã de sua obra e pluralidade e também de Caetano Veloso. Gosto da cultura popular de Pernambuco, dos seus artistas e suas diversidades e também gosto de pesquisar as musicas do mundo com o olhar de produtor musical. Sou fã de Michael Jackson e da musica Pop/Rock Americana e o rock inglês. Gosto de músicas que nos fazem dançar, pois adoro me expressar no palco através da dança.

13010238_994005817302152_2067874580_oQuais são suas influências musicais?
Bedai – Acho que já nasci músico, artista rsrsrsrs… Comecei nos blocos de carnaval do Recife mais precisamente no bairro do Pina, onde nasci. Já aos 4 ou 5 anos, fiz meu primeiro tambor de latão de manteiga, com saco de lixo e câmara de ar de bicicleta, para estrear tocando no bloco de carnaval Ala Ursa; Ala Ursa é uma fusão do carnaval da Espanha com a nossa cultura de rua. Foi assim que comecei e nunca mais parei…

Como a musica surgiu na sua vida? Qual é a importância do Manguebeat na sua carreira?
Bedai – O Manguebeat é um dos maiores movimentos de musica do Brasil, desde a Bossa Nova, Tropicália e o Rock dos anos 80, nada surgia de criativo. Eu não tenho medo de fazer o novo, de criar ideias, de reconstruir um movimento de musica pensante. É fundamental para a cultura integrar as ideias… Chico Science era o líder desse movimento e fonte de inspiração na busca pela qualidade… como ele dizia “nada de errado com a nossa etnia”. Chico queria levar Pernambuco e o Brasil para o mundo, torná-lo internacional… Isso influenciou o meu estilo musical.

12999550_994474437255290_171988072_oExiste rotina para compor? Como é o seu processo criativo?
Bedai –Não existe exatamente uma rotina pra compor, meu processo criativo nós últimos dois anos é realizado na parte da manhã, logo cedo, quando acordo… por incrível que pareça.

Você mistura gêneros musicais em uma única musica, isso não torna mais difícil a harmonia e a criação de uma música?
Bedai –Vários gêneros musicais não dificultam a harmonia e a criação de uma musica, porque quando componho a fusão acontece e a melodia torna-se rica junto ao ritmo, gerando tendências para o estilo mundial com identidade brasileira. Essa identidade, com uma sonoridade particular e diferenciada pode fazer o meu hit acontecer.

Para finalizar, como você enxerga as plataformas digitais no mercado musical? É, definitivamente, o fim, do álbum físico?
Bedai – As plataformas digitais vieram para ficar e todos teremos que nos acostumar com essa ideia; eu gostava do Vinil e do CD que continha todas as informações. Porém, tudo mudou… a tecnologia está ajudando a sermos mais ágeis e termos mais tempo disponível. Ainda temos uma super oportunidade de melhoria no controle das vendas digitais, o que é normal, pois a mudança aconteceu muito rapidamente.

 

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