Spin-off sobre Han Solo, o malandro mais adorado da Galáxia, chega aos cinemas

Spin-off sobre Han Solo, o malandro mais adorado da Galáxia, chega aos cinemas, com a história sobre o seu encontro com o copiloto mais peludo de todos os tempos: Chewbacca. O encontro com o notório Lando Calrissian define os rumos de um dos heróis mais improváveis da saga Star Wars.

O filme é dividido em exatos três atos, apresentação dos personagens e dos cenários a que pertencem: o encontro, e enfim, a luta entre o Bem contra o Mal, mesmo fugindo da narrativa luz/sombra. Han Solo: Uma história Star Wars, de fato, não possui um grande vilão. O filme conquista o espectador pelo carisma de Chewie (Joonas Suotamo) e Donald Glover que rouba a cena. O ator protagoniza algumas das melhores partes com Ehrenreich, construindo o relacionamento amigos Vs. Rivais.

Falta carisma à Alden Ehrenreich como o jovem Han Solo, ao contrário de Harrison Ford que em sua primeira aparição no primeiro Star Wars, iluminava a tela repleta de sua presença.

O elenco ainda conta com Emilia Clarke (da série “Game of Thrones”), Thandie Newton (da série “Westworld”) e Paul Bettany (do vindouro “Vingadores: Guerra Infinita”), além da participação de Woody Harrelson (“Três Anúncios Para Um Crime”).

O filme que deveria ter sido dirigido pela dupla Phil Lord e Christopher Miller foi substituído por Ron Howard, mas a produção deixa a desejar no quesito roteiro. O enredo se concentra em miséria, escravidão, corrupção, crime organizado, com um personagem em busca da liberdade, o androide L3, que tem um ótimo discurso em pauta. Abordando males contemporâneos, Han Solo: Uma história Star Wars sai um pouco da fantasia, trazendo realidade à trama, esse é um dos pontos altos do filme, que infelizmente, é longo, assim se tornando cansativo.

A fotografia de Bradford Young é espetacular, assim como a trilha sonora de John Powell. Nesse ponto a franquia Star Wars já fez história a muito tempo!