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Unicórnio, de Eduardo Nunes, transborda existencialismo em meio as metáforas da vida

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Mundo real Vs. Mundo paralelo, Realidade Vs. Poesia. E o silêncio, a o silêncio é exatamente esse o ponto de Unicórnio de Eduardo Nunes. Adaptação de dois contos de Hilda Hilst, “Unicórnio” e “Matamoros”, Unicórnio é um filme translucida mente poético. Misturando mundos diferentes em uma trama de difícil aceitação, contada por Maria, uma menina que não sabe lidar com o seu silencio interior. Sentada num banco ao lado de seu pai, a menina conversa com ele conduzindo a narrativa do filme.

Com um roteiro não linear com alusões à Alice no País das Maravilhas, Eduardo Nunes constrói uma narrativa viva como uma atmosfera fantástica, através de uma fotografia saturada com um olhar psicodélico. A trilha-sonora transcende o mundo sensorial e contempla suas personagens.

Dentro de um universo silencioso e perceptivo, o protagonismo da contemplação torna Unicórnio uma obra mais que autoral e sensorial. Cheia de detalhes e nuances, seus personagens se redesenham pela psicologia existencial.

Com um trabalho sonoro e fotográfico de tirar o fôlego, Unicórnio imerge o espectador em vidas paralelas onde você não sabe o que é real é irreal, mas apenas o fato de sobreviverem dentro da realidade que vivem.

*filme visto durante o Festival do Rio de 2017

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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