Creed 2: Rocky e Adonis no embate final, contra Ivan Drago

“It´s time!” Não é de hoje que escutamos a famosa frase para abrir grandes lutas de boxes, há algum tempo, ela já faz parte do esporte que roda o mundo, com direito a muita porrada, olhos roxos e costelas quebradas. Assim é a franquia criada por Rocky Alboa, agora treinador de Adonis, interpretado por Michael B. Jordan,  que triunfa com êxito. O ator que ganhou mais corpo e assumiu o lado lutador, está muito bem em cena, porém nem tudo são flores.

Uma das produções mais esperadas do ano, Creed 2 não consegue superar o original, que abriu os derivados do universo de Rocky Balboa. Steven Caple Jr. tenta recriar o mesmo tom, mas acaba perdendo a marca de forma gritante. No novo filme da franquia derivada de Rocky Balboa, a carreira do lutador Adonis Creed está indo de vento em popa, mas ele é obrigado à voltar aos ringues, para enfrentar o filho de Ivan Drago, o homem que matou seu pai no quarto filme da franquia Rocky.

Um dos pontos altos do filme é a trilha sonora, muito bem construída e adequada aos movimentos, tanto de câmera, como de luta. Aliás, as sequencias são de tirar o folego! Tudo muito bem coreografado e cronometrado milimetricamente. De fato, o filme é uma sequência empolgante e eficaz, nas sequencias de lutas, porém não é de perto bom como o primeiro. O filme tenta entregar  um serviço de fã, mas sofre com um doloroso roteiro sem fundamento. E mesmo assim, a performance vende o filme. Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Dolph Lundgren e Flurian Munteanu imprimem bem a força de seus personagens, que mesmo com o roteiro previsível, ainda é uma boa peça de entretenimento.