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Tolkien: Biografia retrata vida conturbada de Tolkien, o mestre da fantasia

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Dirigido por Dome Karukoski, Tolkien retrata a conturbada e penosa vida de John Ronald Reuel Tolkien, ou, como é conhecido mundialmente, J. R. R. Tolkien (Nicholas Hoult), autor de “O Hobbit” e a trilogia “O Senhor dos Anéis”.

O filme se divide em três linhas temporais bem distintas: a infância e juventude antes da Primeira Guerra Mundial, o serviço na guerra e os efeitos na sua vida. A narrativa transita por essas linhas temporais de forma bem simples, primeiro em lembranças que vão seguindo cronologicamente até atingirem o presente da obra, por vezes elas se misturam demais, sendo muito repetitivas. A partes que se passam na Batalha de Somme (a maior e mais sanguinária batalha da Primeira Guerra) são muito aterradoras e realistas, retratando as condições precárias em que os soldados viviam, além dos montes de corpos por toda parte com poças de sangue em todo campo de batalha. São cenas biograficamente relevantes, com o próprio Tolkien dizia, a guerra foi um fato muito importante na sua vida, não apenas como pessoa, mas como autor também, onde ele descobriu seu maior vilão, Morgoth, o primeiro Senhor do Escuro (que aparece rapidamente de maneira bem discreta, como uma alucinação quase).

O roteiro, de David Gleeson e Stephen Beresford, conseguiu condensar bem os múltiplos elementos da vida do escritor, as vezes com mínimas linhas de diálogo (como parte da vivência que Tolkien teve na África), e principalmente o fascínio que ele tinha por idiomas, acabando por criar os seus próprios (como os já conhecidos idiomas élficos, Quenya e Sindarin). E o outro elemento importante foi o início da relação de Tolkien com Edith (Lily Collins), o amor de sua vida, que veio a se tornar sua esposa. A direção criou um romance de encher os olhos, a conexão que Nicholas e Lily tiveram foi digno do amor em Tolkien e Edith. A trilha sonora, de Thomas Newman, traz um aspecto muito delicado, sendo claramente influenciada pela trilha de Senhor dos Anéis (principalmente as partes mais poéticas sobre os elfos).

O longa possui um tom muito britânico,seja na narrativa, no ritmo, e até no senso de humor.

 

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