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Luis Miranda e Mateus Solano estreiam um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, “O MISTÉRIO DE IRMA VAP”, com nova roupagem

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IRMA VAP é o anagrama de VAMPIRA. O autor americano Charles Ludlam, que também fazia o espetáculo como ator, estreou “O Mistério de Irma Vap”, em 1984, como peça-paródia de filme de terror. É o texto mais popular da dramaturgia de Charles, falecido em 1987. O dramaturgo/ator fundou a Companhia Teatral do Ridículo, fez história e consolidou um gênero na Nova York dos anos 70 e 80.

“O MISTÉRIO DE IRMA VAP” é um clássico da comédia americana. A primeira encenação brasileira estreou em 86, dirigida por Marília Pêra, com Marco Nanini e Ney Latorraca no elenco. A montagem se transformou em fenômeno mundial, entrando no Guiness World Book of Records como o espetáculo teatral que se manteve mais tempo em cartaz, com o mesmo elenco, em todos os tempos.

De onde vem a história de Lorde Edgar? Quem é Lady Enid, Jane e Nicodemo? São 6 personagens na trama de suspense e terror cômico. O diretor propôs um prólogo. Luis e Mateus entram em cena, com o figurino base e desejam MERDA. Abrem as cortinas e começa o desenrolar da história de Lorde Edgar Montepico, que está radiante de alegria com a chegada de sua nova mulher, Lady Enid, fruto de uma fulminante paixão. Mas a criada Jane, leal à ex-patroa, já morta, não admite a possibilidade de alguém substituir o lugar de Irma Vap – a falecida mulher de Lorde Edgar – e se tornar a segunda Lady Montepico.

O cenário de Marco Lima é um trem fantasma, com o carrinho utilizado de forma manual, artesanal e mecânica. Tudo construído com madeira, ferro e materiais simples. As luzes do cenário piscam e as portas abrem e fecham. Na montagem, os 4 atores “vodus contrarregras” – Fagundes Emanuel, Greco Trevisan, Kauan Scaldelai e Thomas Marcondes – fazem a movimentação do cenário. Todo palco está aberto, mostrando a caixa cênica, sem bambolinas, sem rotundas, revelando o maquinário do teatro e não escondendo nada. “O cenário foi inspirado no filme de terror dos anos 80, Pague para entrar, reze para sair. É todo teatralizado”, detalha Marco Lima.

Todas as trocas e mudanças no cenário acontecem na frente do público, nada é escondido. “Nossa montagem é uma homenagem ao teatro, aos atores que fazem a magia teatral acontecer”, conta Mateus Solano. “Improvisamos em cena, cantamos e dançamos também. A peça contextualiza o momento artístico que vivemos. Irma Vap nos tempos de hoje, em 2019.”, destaca Luis Miranda.

O figurino de Karen Brusttolin é todo feito à mão, por uma equipe composta por sapateiro, chapeleiro, costureira, bordadeira, designer de adereços e envelhecimento. O tecido utilizado foi o jeans, para dar um ar contemporâneo. São 7 trocas de roupa, referências e universos diferentes que transitam desde a era medieval até David Bowie. “Temos trocas de roupas muito rápidas. O diretor optou por revelar essas mudanças ao público. Pensei que este figurino deveria ser feito em camadas, criei a roupa “base” como bonecos de vodu. Depois disso fui lapidando cada roupa pensando nas necessidades de cada ator, para que essas trocas pudessem acontecer com fluidez”, conta Karen.

SERVIÇO
O MISTÉRIO DE IRMA VAP, DE CHARLES LUDLAM
De 20 de junho a 28 de julho
Teatro Oi Casagrande (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – a – Leblon)
Quintas, sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h
Classificação: 12 anos.
Duração: 100 minutos.
Gênero: Comédia.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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