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Teatro Inominável estreia o monólogo “YELLOW BASTARD” no CCBB RJ

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O Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil recebe, de 26 de junho a 18 de agosto de 2019, de quarta a domingo sempre às 19h30, o monólogo YELLOW BASTARD, com dramaturgia de Diogo Liberano, direção deste com Andrêas Gatto e atuação de Márcio Machado. A décima criação autoral da companhia Teatro Inominável – que comemora uma década de existência – apresenta a história de um advogado com quarenta e poucos anos de idade que, subitamente, descobre ser um alienígena de pele completamente amarela.

A narrativa começa no planeta Terra, em 2033, num dia comum na vida desse homem considerado um clichê do homem vencedor: branco, heterossexual e profissionalmente bem sucedido. Aos poucos, por meio de acontecimentos que perturbam a enfadonha rotina do protagonista, sua segurança vai sendo colocada em xeque visando abrir questionamentos sobre a vida que levamos socialmente e aquela outra que escondemos de nós mesmos.

Neste fatídico dia em que se passa a trama, a vida capa de revista desse homem é decisivamente rasgada com o atropelamento daquela que ele julgava ser a sua mãe. No leito do hospital, ela revela que, ao contrário do que ele pensava, ele não nasceu dela, não é da Terra e a cor de sua pele, originalmente, nunca foi branca, mas sim amarela. Ao abrir um severo questionamento sobre quem de fato é esse protagonista, o Teatro Inominável busca estimular outra pergunta: e se tudo aquilo que acreditamos ser natural e orgânico em nossas vidas fosse apenas valores inventados?

Por seu nascimento ser considerado uma traição, YELLOW foi extraditado à Terra e aqui viveu sua vida quase inteira. A peça começa no dia em que ele descobre ser um alienígena e volta a Marte para cumprir o seu destino. O projeto nasceu em 2011, quando o Inominável ensaiava Sinfonia Sonho, sua quarta criação. Na época, o ator Márcio Machado manifestou o desejo de criar uma peça que oferecesse à realidade algo mais positivo: de início, levantamos um vasto material da minha vida pessoal, episódios de bullying na infância e adolescência, a relação com minha mãe e a perda dela aos 12 anos de idade. Estávamos cientes que esse material pessoal era um ponto de partida para encontrarmos, no caminho do processo de criação, aquilo que intuitivamente eu chamava de “algo mais positivo”. Nossa busca, ainda que sem nome durante muito tempo, era propriamente pelo Amor. Eis o propósito de YELLOW: espalhar amor por tudo o quanto é lado e para cima de todo o mundo, afirma Márcio Machado, que pela primeira vez atua num monólogo.

 O cenário de Elsa Romero compõe espaços diversos para as bruscas transformações sofridas pelo protagonista. Num primeiro momento, um espaço comum e próximo ao espectador. Depois, uma estrutura capsular dentro da qual YELLOW é aprisionado e, ao fim do espetáculo, uma montanha em solo marciano sobre a qual o personagem faz seu derradeiro gesto. A iluminação de Livs Ataíde marca as mudanças de cor na pele de YELLOW: branco, amarelo, vermelho e preto. O figurino de Ticiana Passos se inspira numa importante referência do projeto e da vida do ator: o artista David Bowie. A diversidade de cores, formas e texturas do espetáculo – também evidentes na trilha sonora original de Arthur Braganti – compõem uma narrativa sonora e visual que funda um futuro menos distópico e apocalíptico e mais colorido e diverso.

Serviço
YELLOW BASTARD
Temporada: de 26 de junho a 18 de agosto de 2019
Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ( Rua Primeiro de Março, 66 – Centro )
Dias e horários: de quarta a domingo, às 19h30
Lotação: 85 lugares
Duração: 85 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
Funcionamento da bilheteria: de quarta à segunda-feira, das 09h às 21 horas

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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