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“Gabriel só quer ser ele mesmo” fará sessões presenciais e virtuais

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Peça faz reflexão sobre educação infantil.

"Gabriel só quer ser ele mesmo"
Foto: Dalton Valerio

O musical infantil “Gabriel só quer ser ele mesmo” volta ao circuito no dia 2 de outubro, levando à cena uma história que questiona as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas de pais e professores em relação às crianças.

Com texto da premiada Renata Mizrahi, direção de Renata e Priscila Vidca e direção musical de Marcelo Rezende, o espetáculo será apresentado virtualmente, com ingressos pelo Sympla, e presencialmente no no Teatro PetraGold, no Rio de Janeiro.

Gabriel é um menino de 8 anos que gosta de dançar balé e escrever poesias, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca Rock. Mas tem um problema: na escola onde estuda, ele é constantemente desencorajado a fazer atividades consideradas de menina. Será que o garoto vai desistir de fazer o que gosta para se adequar aos padrões sociais de gênero?

Com leveza e humor, a peça questiona as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas de pais e professores em relação às crianças. O espetáculo, que fez apenas uma pequena temporada antes da pandemia, marca a primeira parceria de Renata Mizrahi com o produtor Bruno Mariozz, que desenvolve um importante trabalho teatral voltado para o diálogo entre adultos e crianças.

A trama tem início no aniversário de 9 anos de Gabriel (Paulo Verlings), quando o garoto expõe o medo de que ninguém apareça na sua festa devido aos inúmeros questionamentos feitos durante o ano na escola. A história, então, é contada em flashback, mostrando momentos em que tentaram impor a ele comportamentos baseados em estereótipos de gênero.

A trilha sonora reúne canções originais, com letras de Renata Mizrahi e músicas de Marcelo Rezende. No elenco, estão Paulo Verlings, Aline Carrocino, Marcos França, Nathália Colón, Udylê Procópio e Clara Santhana, que vivem diferentes personagens.

  As músicas são interpretadas pelo elenco que, além de cantar, toca instrumentos como violão, pandeiro, kazoo, escaleta, tambor grave, castanhola, agogô de côco, chocalho pequeno, ukulele e triângulo. O cenário de Mina Quental foi idealizado em cima de cubos coloridos e de acessórios que simbolizam as mudanças de ambientes como o apartamento de Gabriel, a sala de aula e o pátio da escola. Também fazem parte da equipe criativa Ana Luzia Molinari (iluminação) e Flávio Souza (figurino).

A ideia de “Gabriel só quer ser ele mesmo” surgiu depois que Renata assistiu ao documentário americano The Mask You Live In. Segundo o filme, desde a infância os garotos começam a brigar se alguém lhes diz “Quem aqui é a mulherzinha?”, demonstrando como o não reconhecimento da sua masculinidade parece torná-los fracos e “menininhas”. Ser “menininha” é considerado insulto.  “Isso tem início nos primeiros anos e se arrasta por toda a vida”, lamenta a autora.

“A hipermasculinização e hiperfeminilização se impõem às crianças desde o começo da vida. Até os brinquedos que são destinados para um ou para o outro são, certamente, reflexos de uma tentativa de simplificar o mundo baseado em estereótipos de gênero, cuja origem não passa de mera construção social. Com este espetáculo, quero provocar a reflexão sobre educação infantil, sobre o quanto deixamos as crianças serem quem são, ou se estamos oprimindo a partir de uma conduta social automatizada”, completa.

Serviço
Temporada: 2 a 31 de outubro
Teatro Petra Gold: Rua Conde Bernadotte, 26 Leblon.
Dias e horários: Sábados e domingos, às 16h. Sessão extra dia 12 de outubro (terça-feira), às 16h.
Ingressos presenciais na Sympla
Ingressos à venda: 30% da ocupação – 117 lugares.
Ingressos virtuais: www.sympla.com.br
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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