Franquia se encerra deixando gosto de spin-off.

John Wick: Baba Yaga, quarto filme da franquia mais violenta dos últimos tempos, encerra a saga com cenas de ação de (literalmente) tirar o folego! Considerado o  filme mais longo da saga, com duração de 2h49m, John Wick: Baba Yaga traz de volta as cenas mirabolantes e, surpreendentemente, espetaculares que todo bom amante do gênero ação gosta de ver. Haja coração!

  O novo filme da franquia explora as consequência da vingança que o personagem vivido por Keanu Reeves vem promovendo há três filmes. Com o preço por sua cabeça cada vez maior, o lendário assassino de aluguel John Wick leva sua luta contra a Alta Cúpula, pelo submundo, passando por Nova York, Japão, Berlim e Paris. Com uma estética psicodélica, as locações são papel complementar nesse enredo assim como o elenco que poderia facilmente estrelar produções derivadas da franquia.

A direção de Chad Stahelski acerta na construção de seus personagens. As motivações do vilão da vez, o arrogante Marquês de Gramont, é, certamente, o principal contraponto de Wick, hoje em busca da sua liberdade. Lutando pela sua vida em um duelo com um dos membros da Alta Cúpula, Wick é surpreendido por um novo inimigo que surge com uma força surpreendente, o colocando  em alto risco pelo mundo todo.

Repleto de tensão e violência, teve investimento da produção alto, o diretor cria cenas de ação são épicas, com um John Wick ultra resistente. Aliás, algo que vira até uma piada perto do fim da produção.

E a cena final é digna de um bom faroeste em todos os sentidos! Com direito a um nascer do sol estonteante, a cena de bang bang é, de fato, pura nostalgia, te levando a uma viagem no tempo estrelada por Butch Cassidy. Cheio de referencias ao gênero Western, John Wick: Baba Yaga  é um filme sobre foras da lei, justiceiros, cavaleiros solitários, caçadores de recompensa e mercenários em busca de um novo objetivo a cada capitulo.