Vai Ter Troco: Comédia nacional faz critica social afiada

A nova comédia nacional Vai Ter Troco traz à tona a relação patrão empregado e como ela é afetada em virtude de da prisão do Afonso Silva di Silva (Marcos Veras), o patrão e dono da casa. Acusado de corrupção, ele não paga os empregados domésticos Tonha, Zildete e Nivaldo estão há meses. Aliás, Nany People, Edmilson Filho e Evelyn Castro são a melhor parte do longa tirando boas risadas do espectador. Aliás, a sintonia entre o elenco é certeira, trazendo ainda mais conexão a realidade explorada.

Fazendo uso de estereótipos, o longa consegue fazer uma critica social afiada sobre a realidade do trabalhador com reflexões sobre a sociedade brasileira.

O empresário, que desviava dinheiro da merenda das escolas públicas, em parceria com o senador Vespúcio, agora precisa fazer uma delação premiada, que vai se tornar um Deus nos Acuda, trazendo cenas hilárias, misturando comedia do Absurdo com pastelão. A polícia passa a interrogar os funcionários dos Silva di Silva, alegando que as pessoas que trabalham em uma casa sempre sabem o que se passa com os patrões.

Dirigido por Maurício Eça e produzido por Diane Maia, Vai Ter Troco mostra a realidade do trabalhador brasileiro focando na grande diferença de estilo de vida entre as classes sociais. Enquanto os empregados pobres passam por dificuldades para dar uma boa educação aos filhos e lutam para colocar comida na mesa, os os patrões (supostamente) ricos e fúteis, não tomam um choque de realidade.

 Vai Ter Troco conta com participações especiais de Ludmilla e Falcão e chega aos cinemas em 17 de agosto.