Anthony Hopkins brilha na extraordinária história verídica do “Schindler britânico”

Inspirado em uma emocionante história real, UMA VIDA – A HISTÓRIA DE NICHOLAS WINTON traz Anthony Hopkins como Nicholas Winton, um humanitário britânico que, surpreendentemente, ajudou a salvar 669 crianças dos nazistas às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

Anthony Hopkins interpreta Winton, um corretor da bolsa aposentado que, depois de algumas críticas de sua esposa Grete (Lena Olin), resolve, enfim, limpar a desordem de seu escritório. No meio disso, ele se depara com um álbum de recortes com detalhes das 669 crianças judias checas que ele e outros humanitários salvaram no final dos anos 30, sem que nenhum historiador soubesse.

Em 1938, Winton visitou Praga e se deparou com famílias vivendo em condições extremamente precárias e sob a constante ameaça de uma invasão nazista. Em uma corrida contra o tempo, Winton e um improvável grupo de apoio trabalharam incansavelmente para resgatar o maior número de crianças possível antes do fechamento das fronteiras. Porém, cinquenta anos depois, em 1988, Winton ainda vive assombrado pelo destino das crianças que não conseguiu levar em segurança para a Inglaterra. E só irá se reconciliar com a culpa e o sofrimento após um reencontro surpreendente!

Enquanto Anthony Hopkins brilha em cena como Winton, Johnny Flynn o interpreta jovem, quando era um ativista pró refugiados junto com Helena Bonham Carter, a sensata mãe de Flynn, Babette, eles desenvolvem um plano extraordinários para salvar vidas judias. Tudo isso tem um poderoso arco dramático e atuações firmes!

É, certamente, impossível não se emocionar com esta extraordinária história real, considerado o “Schindler britânico”, Nicholas Winton teve audácia suficiente para deixar seu nome na história mundial. E foi justamente por sua coragem, que hoje podemos agradecer a inúmeras vidas e histórias salvas. Seguindo essa premissa, o longa de James Hawes revive a dor do Holocausto ao mostrar uma Europa dos tempos de guerra, com tom melodramatico.

Hawes faz uso da simplicidade e franqueza sincera ao contar essa trama escrita pelos roteiristas Nick Drake e Lucinda Coxon, em um material coeso e forte. O filme faz justiça a este acontecimento esmagadoramente comovente na vida pública britânica.