Confiar

Você lembra do Ross do seriado mais famoso do mundo (Friends)? O ator engatou um novo papel em sua carreira, David Schwimmer agora é diretor de cinema e tem Clive Owen, Catherine Keener e a texana Liana Liberato no elenco de “Confiar”.

O retrato de uma família comum com três filhos onde aparentemente tudo parece correr bem. Filhos criados, indo para faculdade, escola, aquela rotina do dia a dia, sabe. Eis que o filme começa a abordar um assunto um tanto importante na nossa sociedade atual: internet.

Tudo parece lindo, maravilhoso no mundo virtual dos chats, criamos personagens para suprir nossas necessidades, sejam elas quais forem, é justo ai que encontramos problemas. Esquecemos o quanto podemos ferir e criar traumas nos outros (e em nós mesmos). O filme reacende uma discussão muito importante na educação familiar: a liberdade e a confiança.

Mais do que um filme, “Confiar” é um alerta de como educamos nossas crianças, aparentemente tudo parece certo e confiável, mas um pequeno gesto pode mudar tudo.

Confiar significa dar crédito, aceitar a própria decisão/opção de outra pessoa. Como um adulto em plena consciência consegue cometer erros tão graves?

Independente se a relação foi consensual ou não, existe um gap no filme, mas não é possível localiza-lo. Não se sabe se o roteiro, a direção, ou mesmo se é de proposito.

O que vemos é que violações foram cometidas em ambos os lados. Da família, na relação pai e filha não vemos respeito e confiança, o que pode ter gerado esse bárbaro crime.

Já a relação da vítima com o criminoso pode ter sido consensual, mas a maneira em que ela foi conduzida, a induziu ao crime. Um adulto tem plenos poderes de induzir e seduzir uma menor de idade a cometer uma atitude um tanto precipitada. A princípio, ela não admite por estar apaixonada e achar que tem uma relação de afeto com esse adulto, mas ao se dar conta através de fatos (da investigação do FBI), consegue ver a verdadeira realidade e sofre com isso. Agora, sua vida mudou para sempre!